O corpo do professor Valdemir Queiroz de Amorim, de 65 anos, foi encontrado após quase dez dias de procura. O reconhecimento foi feito por familiares do professor, que ensinava em uma escola da rede estadual em Itabuna. Valdemir estava desparecido desde o dia 28 de janeiro, quando saiu de Itabuna para passar o final de semana numa casa de praia em Cururupe, na zona sul de Ilhéus.
De acordo com a Polícia Civil de Ilhéus, a vítima estava sem os dedos indicadores, que teriam sido cortados e, possivelmente, usados em sistema de biometria em agências bancárias. Embora o reconhecimento já tenha sido feito, a Polícia Civil informou que aguardará resultados de exames para confirmar a identidade da vítima.
O professor Valdemir Queiroz de Amorim, segundo a polícia, saiu de Itabuna dirigindo o próprio carro, um Fiat Argo, preto, acompanhado de outra pessoa. O carro de Valdemir Queiroz foi visto deixando o imóvel na madrugada do dia 28 de janeiro, um sábado. Depois disso, o professor e a pessoa que o acompanhava não foram mais vistos.
No dia 31 de janeiro, conforme informações da polícia, foram efetuados saques da conta bancária do professor. A polícia analisa imagens das câmeras de segurança do banco, que mostraram um suspeito sacando dinheiro na companhia de um homem ainda não identificado. Eles teriam conseguido fazer as transações pela opção biometria. Um dos suspeitos foi preso neste domingo (5), em Ilhéus, com os documentos e carro da vítima.
Em estado de putrefação, o corpo foi encontrado em um matagal, no bairro Cidade Nova, sem os dedos, na tarde de sábado (4). As investigações são conduzidas pela chefe da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Ilhéus, delegada Katiana Amorim Teixeira. O professor era muito querido entre seus colegas de trabalho e alunos.